Depois de mais de 3 anos de pesquisa, a Philips confirma o lançamento de uma super lâmpada: além da eficiência energética aliada à credibilidade da marca, o produto de LED pode durar até 20 anos. A chegada do produto às prateleiras dos Estados Unidos é interpretada, sobretudo, como uma reação a conhecida era da obsolência programada – em que os itens deconsumo têm vida útil pré-determinada, promovendo os ciclos de compra.
Além das 30 mil horas de durabilidade, a lâmpada que foi lançada com preço estimado em US$60 apresenta outras novidades como a ausência do mercúrio – metal pesado encontrado nas lâmpadas e que pode causar danos à saúde do consumidor. O produto da Philips consome apenas 10 watts de energia e também promete a economia de U$$ 8 por ano, se comparada às lâmpadas tradicionais do mercado.
Incandescente x Fluorescente x LED
Uma lampâda fluorescente de 60w – cujo protótipo foi desenvolvido por Thomas Edison, há mais de 100 anos – tem custo aproximado de R$1,50 e dura aproximadamente 1 mil horas (um pouco mais de um ano). Por sua vez, as fluorescentes de 15W – que se igualam às incandescentes de 60W – custo R$7,50 e duram mais de 8 mil horas. Outra diferença que convence o consumidor a gastar um pouco mais na hora da compra: a lâmpada fluorescente economiza 80% quanto o assunto é gasto de energia elétrica. No Brasil, até junho de 2016, todos os fabricantes terão que disponibilizar a versão fluorescente, por determinação do Governo Federal.
Benefício X Preço
O produto inovador já havia rendido glórias a Philips quando a empresa venceu o concurso desenvolvido pelo Ministério de Energia dos EUA. A competição Bright Tomorrow (“Amanhã brilhante”, na tradução literal ), buscou alternativas mais viáveis do que as lâmpadas comuns, de 60 watts. Entretanto, a crítica aponta para o expansivo valor de venda do produto. Enquanto o preço oficial gira em torno de U$$60 – mais ou menos R$110,00 – as lojas esperam promover descontos que impulsionem a compra da super lâmpada e atinjam, aproximadamente, a faixa de US$ 22. De acordo com as informações, esse seria o valor apontado pelo governo como ideal para a comercialização do produto desde que a lâmpada da Philips ganhou o concurso do Departamento.
A intenção do fabricante e governo é que o produto se torne, já em 2014, uma constante nas residências norte-americanas, substituindo o uso das lâmpadas incandescentes tradicionais.
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